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quando preciso de ti, és tu que apareces, és tu que sorris, és tu que me apoias, és tu que sabes como resolver os meus problemas. agora? parece que tudo mudou. não somos os mesmos, é verdade. muita coisa mudou em apenas algumas semanas, eu cago em ti, e tu fazes o mesmo, se isto tivesse acontecido a alguns messes atrás, eu até era capaz de não me importar, mas agora, nem isso entendo. primeiro sou a melhor de todas, depois fazes de mim o que queres, suporto isso de muitas pessoas, mas de ti, nem por isso. olhas para mim e já nada é como de antes, já não sinto a admiração que tinhas por mim (ou aquela que demonstravas ter), já não queres saber se tive um bom dia sem os habituais problemas, só te interessas por ti e só por ti. sim, vou continuar a lutar para que sejas feliz e vou continuar a por os teus problemas em cima dos meus, mas estou a começar a achar que não vou mexer mais nenhuma palha para os resolver: não estou para fazer as coisas, e no dia a seguir levar com pés, muito menos para ver as pessoas que eu amo a afastar-se de mim, por um motivo que só tu o foste criar. se és muito importante? bolas, és. se eu quero deixar de estar contigo? nem por sombras. se confio em ti, como dantes? não, nem por isso.
quero-te comigo, digo-te que não, mas quero. não passavas de um entretenimento, mas agora és mais do que isso. és a pessoa mais importante da minha vida, foste o único que se preocupou comigo quando os outros estavam a ignorar-me completamente; eu amo-te, tento meter na minha cabeça que estou a inventar, que me estou a precipitar, que nada disso é verdade, mas realmente, não o consigo deixar de dizer. pode ser um erro, uma enorme asneira, mas sei que não me arrependo de o dizer. apenas, tenho receio de o dizer, e sair mal no final, pois porque para mim, as historiazinhas encantadas não correm lá muito bem, mas, quero que esta resulte, quero que sejas o mais feliz, quero dar-te a liberdade que me pedes, mas quero que confies em mim, quero que não te importes com aquilo que as pessoas dizem, quero que sejas só meu, e estas últimas semanas, quero que sejam esquecidas.
amo-te, sim, não é desculpa para tanta trapalhada, mas pelo menos vais saber que é verdade; vai saber que me esforço para que não sejas apenas o meu entretenimento, mas algo mais, algo que eu quero, algo que ambos queremos mas temos medo de o dizer, algo que eu sei que provavelmente nunca vai acontecer, mas que pelo menos vais ter conhecimento disso.
sim, estou completamente baralhada e toda trocada, e sei que nada vai correr bem; afinal de contas, a sorte não sai a toda a gente, apenas aqueles que não precisam dela, aqueles que a desperdiçam e a esfregam na cara das outras pessoas. eu? não, não tenho sorte nenhuma. tu? também não tens. desculpa-me apenas o facto de eu dizer mal de ti e de não acreditar naquilo que dizes, mas não estou para chorar mais por uma pessoa que nem sequer sabe o que é dar valor a alguém.